
O futuro ministro de Educação do governo Bolsonaro, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, falou com a imprensa pela primeira vez na segunda-feira, dia 26.
Foi durante uma recepção em sua homenagem na universidade particular em Londrina, no Paraná, onde trabalha. Rodríguez mora na cidade com a família.
O resultado é o que você imagina.
“Acho que está acontecendo uma discussão muito aberta e vai haver uma moderação na regulamentação disso. Não acredito que haja violação dos direitos das pessoas para se exprimirem”, declarou sobre o Escola Sem Partido.
Rodríguez finge desconhecer que seu presidente incitou alunos a filmarem professores que pratiquem “doutrinação”.
E que, por conta desse macartismo vagabundo, um deputado federal eleito do PSL ameaçou a diretora de um colégio no estado do Rio.
Daniel Silveira, marombado que ajudou a quebrar uma placa em homenagem a Marielle Franco, fez um vídeo atacando Andrea Nunes Constâncio, do Dom Pedro II, de Petrópolis.
“Vou solicitar uma auditoria na sua escola desde o princípio de sua gestão para ver se tudo está tão certinho”, bravateou.
A fiscalização não cabe aos deputados federais, mas à Secretaria de Educação e ao Tribunal de Contas.
Para Rodríguez, reina a paz absoluta. O melhor, porém, foi sua manifestação de desapreço pela vida universitária.
Mira que bonito.
“É bobagem pensar que a democratização da universidade é universal. Nem todo mundo gosta de universidade”, disse.
“Eu acho que o segundo grau teria como finalidade mostrar ao aluno que ele pode pôr em prática esses conhecimentos e ganhar grana com isso, como os youtubers estão ganhando grana sem frequentar universidade”.
Fonte: Por Kiko Nogueira – Diário do Centro do Mundo