Projeto leva educação financeira a 10 mil alunos da rede estadual

Proposta será levada a 15 escolas de ensino médio em Juazeiro do Norte

Ensinar conceitos de educação financeira a partir de situações práticas do cotidiano é a proposta que está sendo levada pela primeira vez a 15 escolas da rede estadual de ensino médio de Juazeiro do Norte. A perspectiva é que no segundo semestre mais de dez mil alunos de escolas estaduais sejam alcançados pelo projeto. Até agora, a ação já impactou mais de 130 mil estudantes Brasil afora.

Realizado pelo Instituto Brasil Solidário em parceria com o Bank of America Merrill Lynch, o projeto utiliza metodologia lúdica para inserir a educação financeira no currículo escolar através dos jogos educativos. Com passagem em escolas no Ceará, Maranhão, Pará, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e São Paulo, neste ano, o projeto também foi implantado em escolas do Chile.

Antes direcionado a escolas do ensino fundamental, o projeto será ampliado também para o ensino médio. Segundo Luis Salvatore, presidente do Instituto Brasil Solidário, a ação rendeu iniciativas de empreendedorismo. “No ensino fundamental, a gente teve histórias de pequenos empreendedores e eu acho que isso pode se potencializar no ensino médio, porque já está numa idade em que alguns já buscam o mercado de trabalho”, afirmou ele, em apresentação do projeto a professores ontem (26).

“Foi no Ceará que começamos as primeiras ações do projeto, e desde o início, percebemos a motivação dos educadores em participar de iniciativas que promovam o protagonismo dos alunos, que tragam atividades dinâmicas, principalmente se tratando de um tema complexo como a educação financeira”, disse.

Expectativa

Para a professora Tamires Maria, coordenadora do curso de Finanças da Escola Estadual Raimundo Saraiva Coelho, aprender a planejar o uso do dinheiro é um dos benefícios do projeto. “O planejamento será fundamental para que eles possam aprender a utilizar o dinheiro de forma saudável, porque a gente ganha e já vai pensando em como gastar. Não há um planejamento, um gerenciamento para que esse dinheiro não falte”, afirma.

Fonte: Diário do Nordeste